Acêrvo Artista Plastico , Escultor e Designer

Roberto Claussen









domingo, 24 de outubro de 2010

Release Artistíco

                                                         Release Artístico
                                                 ROBERTO CLAUSSEN
 
Roberto  Claussen  escultor  e  designer  com  vinte  e  cinco  anos  de  carreira,  autodidata,
trabalha com diversos tipos de materiais como ouro, prata, bronze, pedras, alumínio, ferro,
aço, cerâmica e madeira. Utilizando-se de várias técnicas o artista passa do figurativo para o
abstrato com sutileza.

Considerado  um  artista  defensor  da  sustentabilidade  denominando  seu  trabalho  de  “eco
arte”,  explora  os  cinco  elementos  -  terra,  água,  fogo,  ar  e  amor.  Seus  trabalhos  são
reconhecidos  em  mais  de  trinta  países.  Apesar  de  ser  premiado  dezenas  de  vezes,  não
se envaidece muito com isso. Aprendeu com Oscar Niemeyer e Bruno Giorgio, que o mais
importante é o trabalho e que o artista é um veiculo de inspiração vinda do universo superior.
 
Sua  obra  figura  ao  lado  de  Bruno  Giorgio  e  Alfredo  Ceschiatti,  no  Palácio  do  Planalto,  em
Brasília. O artista também tem obras no acervo da Galeria do Vaticano, em acervos públicos
da  Bélgica  e  Países  Baixos,  devidamente  catalogadas.  Recebeu  o  título  de  Comendador
de  Arte  pela  Instituição  Carlos  Gomes,  concedido  pela  embaixada  brasileira  na  Itália.  É
associado  ao  Sindicato  dos  Artistas  Plásticos  do  Estado  de  São  Paulo  -  Comitê  Nacional
Brasileiro  da  AIAP/UNESCO,  registrado  em  Brasília  como  designer,  ceramista  e  artista
plástico pela Associação dos Artistas Plásticos do Rio de Janeiro. 
 
  Roberto  Claussen  é  um  produtor  compulsivo  de  arte,  elabora  projetos  monumentais
esculturas  gigantescas  e  leves  ao  olhar.  Seu  principal  objetivo  é  interferir  na  sociedade
através  das  formas  mutantes  ou  multiformas  inconstantes.  Roberto  Claussen  tem  certeza
de  que  na  arte  a  genialidade  e  autenticidade  estão  na  simplicidade  sofisticada  em  poucos
traços,  em  poucos  ângulos  e  muitas  vezes  em  poucas  cores  .  O  que  o  artista  quer  é
espalhar arte por toda parte e nada mais.
.
Como  por  exemplo,  participou  e  foi  premiado  em  primeiro  lugar  no  Salão  Internacional  na
La Place Rouge em Bruxelas - Bélgica, ocasião em que o artista participou de um concurso
de  arte  concorrendo  com  60  países,  sendo  o  único  brasileiro.    Na  Holanda  participou
de  um  concurso  mundial  com  mais  de  cem  mil  inscritos  e  sua  obra  foi  selecionada  para
uma  exposição  itinerante  que  se  chamou  “Duas mil maneiras de salvar a terra”. Claussen
apresentou neste evento, uma escultura representando um cardume de peixes em forma de
árvore, sob uma base simbolizando a terra e o mar e sobre esta peça ele escreveu: “Quando
o último peixe for pescado, quando a última árvore for tombada e os rios e os oceanos
sufocados e o ar intragável , será que os homens chegarão à conclusão de que dinheiro
não se come ?”. Bastou esse evento para Claussen dar vôos aos quatro quantos do mundo
divulgando  as  riquezas  minerais  do  Brasil  e  sua  biodiversidade  com  uma  arte  denúncia
denominada  “eco  arte”,  interferindo  e  alertando  a  todos  os  habitantes  da  nave  mãe,  nossa
casa terra, a importância de preservá-la e usá-la de maneira sustentável .

Em 1996 quando homens derrubavam em Ariquemes, na região do Amazonas, milhares de
árvores  de  mogno,  Claussen  estava  lá  recolhendo  os  “restos”  de  lascas,  que  não  serviam
para  nada  e  as  transformou  em  uma  escultura  intitulada  “Árvore  da  Prosperidade”,  em
homenagem  as  árvores  tombadas.  Claussen  só  não  entende  que  prosperidade  é  esta  que
os homens buscam em degradar visceralmente as matas, sem replantar nada.
 
Numa  outra  fase  de  sua  carreira  Claussen  apresentou  seus  postes  totêmicos  e  seus
obeliscos  radiônicos,  como  também  suas  mandalas  matematicamente  perfeitas,  obras
engenhosamente  construídas,  contagiando  com  suas  energias  sutis  e  impregnando  o
ambiente com a harmonia de suas formas .

Numa interessante fase de sua vida o escultor surge com suas obras em rochas vulcânicas,
basaltos,  pedra  sabão,  cristais  de  rocha,  granitos  e  mármores,  obras  terrenas,  com  força
rústica mas com um sofisticado estilo próprio .

Depois  de  um  rígido  processo  seletivo,  foi  convidado  para  ser  aprendiz  de  restaurador  em
Assis, na Itália, ocasião em que trabalhou na reconstrução da Capela de São Francisco de
Assis,  parcialmente  destruída  por  um  terremoto.  Em  Roma  teve  contato  com  réplicas  de
Davi,  de  Michelangelo  e  Benini.  De  volta  ao  Brasil,  estudou  na  Escola  de  Artes  Visuais  do
Parque Lage, Rio de Janeiro, com ênfase nas três dimensões. 
 
Claussen  encantou  os  italianos  com  suas  “escuminárias”  (luminárias  náuticas),  passou  por
Roma,  Milão,  Santa  Pietra,  Parma  e  Assis.  Nesta  fase  Claussen  explorou  a  luz  com  seus
cardumes de peixes aprisionados em blocos de resina que imitavam a água e bailavam sob
o poder da luz, simplesmente algo fascinante aos olhos .
 
Numa  outra  fase  em  Lisboa  -  Portugal,  Claussen  expõe  as  suas  obras  na  feira
mundial “Expo 98” onde o tema era o oceano. Claussen então, como não era difícil para ele,
soube representar bem o Brasil naquela feira mundial, sendo o peixe seu tema predileto por
ser  do  signo  de  peixes  e  por  ter  o  costume  de  pescar  com  seu  pai  quando  criança.  Nesta
feira mundial de 1998, Claussen já chamava a atenção da globalização, da pesca industrial,
da pesca predatória e do fim dos peixes no oceano.
Para conhecer cerâmica foi ao Nordeste e depois para as cidades barrocas de Minas Gerais
para trabalhar com pedra sabão. Aceitou o convite do Comitê da Paz - da ONU, através do
Boina Azul e Presidente da Instituição, Pedro Nascimento, onde Kofi Annan, Luís Inácio Lula
da Silva e o presidente de Angola fizeram uma homenagem ao Embaixador Sergio Vieira de
Mello, através de busto em bronze produzido por Claussen.

De Brasília, suas obras vão para as cinco regiões do país e vários lugares do mundo.  

Em Stutengarden na Alemanha, Claussen desenvolveu um complexo trabalho de esculturas
em  bronze,  na  fundição  Straasaker,  onde  conviveu  com  profissionais  de  primeira  linha
na  área  de  fundição,  sendo  eles  portugueses,  italianos,  alemães.  Estas  obras  foram
desenvolvidas principalmente para um aprimoramento do trabalho do escultor.

Claussen  expôs  na  cidade  de  Soignes,  na  Bélgica,  onde  também  estudou  na  Ecole  de  Art
e expôs na Capele Saint Rock e teve um longo aprimoramento de técnicas do esculpir em
rochas,  com  ferramentas  centenárias,  rústicas  que  deram  resultados  fascinantes  aos  olhos
do escultor e onde trabalhou com vários escultores na Píer Blue, uma pedra de dureza e cor
azulada. O burgo mestre da cidade condecorou o artista e Claussen foi recíproco ao esculpir
o brasão da cidade e presenteá-los .
 
No  período  de  2004  a  2009  Claussen  andou  pelo  mundo  árabe,  os  emirados  mais
precisamente.  Expôs  com  grande  sucesso  no  centro  cultural  de  Abu  Dhabi,  com  obras
diversas e posteriormente sua exposição também foi para Dubai e Sarja.. 

Retornou  ao  Brasil  em  2009,  quando  fixou  seus  ateliês  em  São  Paulo,  Rio  de  Janeiro  e
Brasília.  Sua próxima atuação está agendada para Itália, Espanha e China.

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