Release Artístico
ROBERTO CLAUSSEN
Roberto Claussen escultor e designer com vinte e cinco anos de carreira, autodidata,
trabalha com diversos tipos de materiais como ouro, prata, bronze, pedras, alumínio, ferro,
aço, cerâmica e madeira. Utilizando-se de várias técnicas o artista passa do figurativo para o
abstrato com sutileza.
Considerado um artista defensor da sustentabilidade denominando seu trabalho de “eco
arte”, explora os cinco elementos - terra, água, fogo, ar e amor. Seus trabalhos são
reconhecidos em mais de trinta países. Apesar de ser premiado dezenas de vezes, não
se envaidece muito com isso. Aprendeu com Oscar Niemeyer e Bruno Giorgio, que o mais
importante é o trabalho e que o artista é um veiculo de inspiração vinda do universo superior.
Sua obra figura ao lado de Bruno Giorgio e Alfredo Ceschiatti, no Palácio do Planalto, em
Brasília. O artista também tem obras no acervo da Galeria do Vaticano, em acervos públicos
da Bélgica e Países Baixos, devidamente catalogadas. Recebeu o título de Comendador
de Arte pela Instituição Carlos Gomes, concedido pela embaixada brasileira na Itália. É
associado ao Sindicato dos Artistas Plásticos do Estado de São Paulo - Comitê Nacional
Brasileiro da AIAP/UNESCO, registrado em Brasília como designer, ceramista e artista
plástico pela Associação dos Artistas Plásticos do Rio de Janeiro.
Roberto Claussen é um produtor compulsivo de arte, elabora projetos monumentais
esculturas gigantescas e leves ao olhar. Seu principal objetivo é interferir na sociedade
através das formas mutantes ou multiformas inconstantes. Roberto Claussen tem certeza
de que na arte a genialidade e autenticidade estão na simplicidade sofisticada em poucos
traços, em poucos ângulos e muitas vezes em poucas cores . O que o artista quer é
espalhar arte por toda parte e nada mais.
.
Como por exemplo, participou e foi premiado em primeiro lugar no Salão Internacional na
La Place Rouge em Bruxelas - Bélgica, ocasião em que o artista participou de um concurso
de arte concorrendo com 60 países, sendo o único brasileiro. Na Holanda participou
de um concurso mundial com mais de cem mil inscritos e sua obra foi selecionada para
uma exposição itinerante que se chamou “Duas mil maneiras de salvar a terra”. Claussen
apresentou neste evento, uma escultura representando um cardume de peixes em forma de
árvore, sob uma base simbolizando a terra e o mar e sobre esta peça ele escreveu: “Quando
o último peixe for pescado, quando a última árvore for tombada e os rios e os oceanos
sufocados e o ar intragável , será que os homens chegarão à conclusão de que dinheiro
não se come ?”. Bastou esse evento para Claussen dar vôos aos quatro quantos do mundo
divulgando as riquezas minerais do Brasil e sua biodiversidade com uma arte denúncia
denominada “eco arte”, interferindo e alertando a todos os habitantes da nave mãe, nossa
casa terra, a importância de preservá-la e usá-la de maneira sustentável .
Em 1996 quando homens derrubavam em Ariquemes, na região do Amazonas, milhares de
árvores de mogno, Claussen estava lá recolhendo os “restos” de lascas, que não serviam
para nada e as transformou em uma escultura intitulada “Árvore da Prosperidade”, em
homenagem as árvores tombadas. Claussen só não entende que prosperidade é esta que
os homens buscam em degradar visceralmente as matas, sem replantar nada.
Numa outra fase de sua carreira Claussen apresentou seus postes totêmicos e seus
obeliscos radiônicos, como também suas mandalas matematicamente perfeitas, obras
engenhosamente construídas, contagiando com suas energias sutis e impregnando o
ambiente com a harmonia de suas formas .
Numa interessante fase de sua vida o escultor surge com suas obras em rochas vulcânicas,
basaltos, pedra sabão, cristais de rocha, granitos e mármores, obras terrenas, com força
rústica mas com um sofisticado estilo próprio .
Depois de um rígido processo seletivo, foi convidado para ser aprendiz de restaurador em
Assis, na Itália, ocasião em que trabalhou na reconstrução da Capela de São Francisco de
Assis, parcialmente destruída por um terremoto. Em Roma teve contato com réplicas de
Davi, de Michelangelo e Benini. De volta ao Brasil, estudou na Escola de Artes Visuais do
Parque Lage, Rio de Janeiro, com ênfase nas três dimensões.
Claussen encantou os italianos com suas “escuminárias” (luminárias náuticas), passou por
Roma, Milão, Santa Pietra, Parma e Assis. Nesta fase Claussen explorou a luz com seus
cardumes de peixes aprisionados em blocos de resina que imitavam a água e bailavam sob
o poder da luz, simplesmente algo fascinante aos olhos .
Numa outra fase em Lisboa - Portugal, Claussen expõe as suas obras na feira
mundial “Expo 98” onde o tema era o oceano. Claussen então, como não era difícil para ele,
soube representar bem o Brasil naquela feira mundial, sendo o peixe seu tema predileto por
ser do signo de peixes e por ter o costume de pescar com seu pai quando criança. Nesta
feira mundial de 1998, Claussen já chamava a atenção da globalização, da pesca industrial,
da pesca predatória e do fim dos peixes no oceano.
Para conhecer cerâmica foi ao Nordeste e depois para as cidades barrocas de Minas Gerais
para trabalhar com pedra sabão. Aceitou o convite do Comitê da Paz - da ONU, através do
Boina Azul e Presidente da Instituição, Pedro Nascimento, onde Kofi Annan, Luís Inácio Lula
da Silva e o presidente de Angola fizeram uma homenagem ao Embaixador Sergio Vieira de
Mello, através de busto em bronze produzido por Claussen.
De Brasília, suas obras vão para as cinco regiões do país e vários lugares do mundo.
Em Stutengarden na Alemanha, Claussen desenvolveu um complexo trabalho de esculturas
em bronze, na fundição Straasaker, onde conviveu com profissionais de primeira linha
na área de fundição, sendo eles portugueses, italianos, alemães. Estas obras foram
desenvolvidas principalmente para um aprimoramento do trabalho do escultor.
Claussen expôs na cidade de Soignes, na Bélgica, onde também estudou na Ecole de Art
e expôs na Capele Saint Rock e teve um longo aprimoramento de técnicas do esculpir em
rochas, com ferramentas centenárias, rústicas que deram resultados fascinantes aos olhos
do escultor e onde trabalhou com vários escultores na Píer Blue, uma pedra de dureza e cor
azulada. O burgo mestre da cidade condecorou o artista e Claussen foi recíproco ao esculpir
o brasão da cidade e presenteá-los .
No período de 2004 a 2009 Claussen andou pelo mundo árabe, os emirados mais
precisamente. Expôs com grande sucesso no centro cultural de Abu Dhabi, com obras
diversas e posteriormente sua exposição também foi para Dubai e Sarja..
Retornou ao Brasil em 2009, quando fixou seus ateliês em São Paulo, Rio de Janeiro e
Brasília. Sua próxima atuação está agendada para Itália, Espanha e China.
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